A Taça das Favelas 2023 conheceu seus campeões na tarde deste sábado. As finais da Bahia foram disputadas no Estádio de Pituaçu, em Salvador. Entre as mulheres, o título ficou com o time de Areia Branca. E, no masculino, a equipe de Portão levantou a taça. As duas partidas tiveram transmissão ao vivo na TV Bahia.
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O time de Jaíba venceu a primeira final do dia ao derrotar o Nordeste de Amaralina por 2×1 na categoria feminina. Na decisão do masculino, Sussuarana empatou com Jardim Cajazeiras por 2×2 no tempo normal e conquistou a taça na disputa por pênaltis, vencida por 3×2.
“Esses meninos têm uma garra tão grande, a gente não tem patrocínio, não tem muita coisa. Fizemos uma peneira, juntamos os meninos da comunidade, uns com chuteira lascada, uns sem meião, mas eu disse a eles que a força de vontade, vai além de qualquer coisa. Sempre com humildade e pé no chão. E hoje somos campeões”, declarou Marcelo, técnico do time de Sussuarana.
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Alegria, pênaltis e muita emoção marcaram a final da Taça das Favelas que aconteceu no sábado (08), na Arena Pronaica em Cajazeiras 10. Na Categoria feminina, o time do Jaíba venceu o Nordeste de Amaralina por 2 a 1. Na partida masculina, o Sussuarana venceu o Jardim Cajazeiras, num jogo emocionante, que empatou por 2 a 2 e foi decidido nos pênaltis por 3 a 2.
O prefeito de Salvador Bruno Reis deu o pontapé inicial da partida e destacou a importância de eventos como esse em Salvador. “A Prefeitura tem investido na requalificação desses espaços esportivos, porque entendemos que a valorização do esporte e das nossas comunidades é essencial na construção de um futuro melhor para os jovens”, ressalta.
A Taça das Favelas aconteceu pela primeira vez na Bahia. Mais de 3 mil jovens participaram de peneiras que ocorreram em Salvador e Região Metropolitana. Ao todo, oito favelas de Salvador foram selecionadas: Itacaranha, Jardim Cajazeiras, Bairro da Paz, Areia Branca, Calabar e Sussuarana.
A atração musical ficou por conta do Rapper, MC, Pivete Nobre, morador de Cajazeiras, que animou o público com canções que contam a realidade das ruas de Salvador e de jovens periféricos. O torneio foi organizado pela Central Única das Favelas (CUFA), e contou com apoio da Prefeitura de Salvador, Salvador Shopping, Bem Comunicação, Picolé da Lapa, M Dias Branco, Faculdade Unopar/Anheguerab e Projeto
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A Taça das Favelas, conhecida como o maior campeonato entre comunidades periféricas do mundo, nos revelou mais uma história inspiradora no futebol. Criada por mãe solo, Adriele, jogadora do time de Areia Branca, tem uma daquelas trajetórias que enriquece ainda mais a final deste campeonato, que vai muito além da prática esportiva.
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